Estabelecemos contacto com Anquises de Carvalho, presidente do museu e da delegação de Vila Nova de Famalicão da ADFA (associação de deficientes das forças armadas), que desde o começo da nossa visita de “reconhecimento” se mostrou cooperante e interessado no nosso projecto. Com a autorização deste procedemos à produção fotográfica de documentos pessoais e militares, artefactos e objectos expostos no museu.
O projecto
No ano lectivo de 1989-1990,trinta alunos oriundos das várias freguesias de Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Braga foram uma preciosa ajuda para a Câmara Municipal, para o externato Infante D. Henrique e para a ADFA, na recolha de materiais e objectos simbólicos, que iriam compor o museu, transportando-nos um pouco para o universo da Guerra e para o plano individual/pessoal, daqueles que participaram nela. Em 1998 surge o museu de facto.
Embora a criação deste museu tenha sido um passo de gigante, consideramos que ainda existe muito por fazer. A Guerra é uma ferida aberta, e deixa-mos expresso no Livro de visitas que o Estado deve assistir todos aqueles cujo a guerra ainda hoje, não acabou.
A experiência
Sim, consideramos uma boa experiência a visita ao museu, apesar de breve. Entramos um pouco no universo da Guerra como já foi referido e deparamo-nos com o mais o flagelante de todas as guerras – a lista de baixas. Mais de 9000 militares pereceram numa guerra, que ainda não está verdadeiramente acabada e documentada, tanto pelo facto de ser recente e também de ser “tabu” para uma geração, que esta marcou, para sempre.
Deixamos então aqui, esta sugestão de
um "passeio" enriquecedor,
com a visita ao Museu da Guerra Colonial,
e esperamos as vossas opiniões :)